terça-feira, 16 de agosto de 2011

Entrevista com Nelson Pretto


Ver o video com entrevista de Nelson Pretto:http://www.youtube.com/watch?v=T3iCq9tuNQ4 Nesta entrevista ao EducaRede, o professor da Faculdade de Educação da UFBa defende uma lógica menos industrial na Educação. Nelson Pretto diz que, para reverter os atuais índices educacionais, é preciso disseminar uma cultura de colaboração, de criação, de autoria, tanto por parte do aluno quanto pelo professor, e as políticas públicas têm importante papel de fomentar essa lógica. É neste contexto, em que as novas tecnologias de informação e comunicação devem fazer parte da Educação.Ver o video com entrevista

Educações



Reflexão sobre o texto de Nelson Preto Educações

O texto do professor Nelson Preto me fez recordar um trabalho que gosto muito de fazer com meus alunos, que é manter o hábito de brincar uns com os outros, o toque, o olhar, o dar as mãos, o abraço, todos esses gestos são trabalhados em brincadeiras que nos acostumamos em chamar de “brincadeiras de antigamente”, a cantiga de roda, o esconde - esconde, o passa anel, a roda, a amarelinha, escravos de Já, o três-três passará, até a sete pedrinhas, que até então eu não conhecia e eles me ensinaram. Gosto devê-los criando, descobrindo, interagindo e vivendo novas experiências, que nem sempre são vividas e apreciadas em casa, e que a cada dia vão desaparecendo do cotidiano deles.
Nelson Pretto professor da Faculdade de Educação da UFBa.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Reflexões sobre o I Seminário Nacional dxe Tutores


Este texto foi escrito por Luis Gomes Presidente Associação Nacional dos Tutores da Educação a Distância
Todos nós que participamos da educação a distância (ead) estamos co-construindo as definições que esse setor estabelece. Aqui no Brasil o efetivo despertar para essa modalidade se comprova a cada dia por mais adesões, seja por meio de novos profissionais que iniciam o seu labor ou por investidores que pretendem entrar neste segmento, no mesmo momento em que as camadas mais cedentes de nossa sociedade já descobrem as inúmeras vantagens de se estudar de maneira flexível.
Com isso, cada organismo desse sistema começa a se organizar efetivamente, onde as antigas improvisações cedem espaço ao planejamento, resultados de curto prazo são repaginados em busca do crescimento sustentável. E a quem isso possa interessar? A todos!
Por isso, para nós que já estamos nesse caminhar, seja do setor público ou da iniciativa privada, recai a responsabilidade neste momento de se refletir sobre a identidade da tutoria no ensino superior e em que grau ela é ou não importante para a efetiva aprendizagem do aluno e para a conservação dos modelos de ead no país. Para os que se furtarem em debater a temática neste momento, com a idéia de que a solução pode ser confeccionada em sua própria "cozinha", não poderão se valer de um "salvo-conduto" logo ali adiante, pelo simples fato de ser uma modalidade de ensino "juvenil" (pelo menos sob o ponto de vista de sua expansão) e que ainda as discussões seriam muito prematuras. Aliás, esse argumento só é invocado quando encontramos algo difícil, inacabado, malfeito ou irregular para a responsabilidade recair na "falta de conhecimento" ou na jovialidade de uma determinada atividade ou função.
É como se fossem espécies de direitos da imaturidade. Não usarei esse argumento porque, muitas vezes, ele é utilizado para justificar nossas limitações, incompletudes, ausência. Não é a intenção do Seminário trazer o caráter recente da função da tutoria para justificar as limitações de hoje, até porque, seria se valer do argumento em que os "meios justificam os fins".
Inicio com essas reflexões porque isso nos leva direto ao ponto que o Seminário pretende abordar: construir a identidade da tutoria por meio da discussão de três grandes áreas: pedagógica, tecnológica e de gestão. Será mesmo que essas áreas são acionadas quando do relacionamento tutor-aluno-instituição? Aliás, essas premissas seriam de rol taxativo ou exemplificativo para nortear a atividade da tutoria? As pesquisas e os relatos validam ou eliminam essas hipóteses? As dosagens atribuídas nessas supostas três áreas são lineares ou sazonais? Co-existem ou se eliminam de acordo com o modelo pedagógico adotado pela instituição? Quais seriam as vantagens ou desvantagens de cada uma dessas áreas?
Quaisquer que sejam as respostas elas não serão egoístas a ponto de ficarem restritas aos profissionais que desempenham a função de tutoria no país (professores, técnicos, profissionais liberais, etc), mas, certamente, serão compartilhadas com aqueles que se usufruem desta prestação primordial e buscam o crescimento planejado, sustentável. Daí a importância do esforço coletivo e que servirá para alimentar a todos que já fazem parte deste sistema cíclico e contínuo de educação a distância. Postado por: Neuza Mª de Oloveira Marsicano

domingo, 7 de agosto de 2011

Artigo publicado no Boletim on-line da ADESG


Educação a Distância: possibiliades e limites

Neuza Mª de Oliveira Marsicano

Mestre em Educação

A Educação a Distância (doravante EaD), notadamente na última década, ganhou maior visibilidade e aceitação social. Dentre os vários fatores favoráveis à atual eferverscência e avanços da EaD são, dentre outros, o impulso da legislação educacional no país a partir da segunda metade da década de 1990 e o grande pacto social da expansão das vagas no Ensino Superior, promovido especialmente pelas Universidades Federais, não desconsiderando a grande fatia desse empreendimento educacional que corresponde às instituições educacionais privadas.Além de se constatar os fatores supramencionados, deve-se salientar que a discussão em torno da modalidade “Educação a Distância” cresceu também de forma significativa por conta dos avanços tecnológicos, que faz com que a distância física seja superada por tais avanços, através do advento da internet.

O recurso às chamadas novas tecnologias veio a se configurar enquanto política pública federal a partir de 1995, através de iniciativas na área de formação de professores e informatização de escolas, mais explicitamente através de programas implantados pelo MEC, contribuindo para o crescimento substancial de demanda pelos cursos de nível superior.

Nesse contexto, a EaD vem a atender à grande demanda de formação do professor para Educação Básica e surge como uma alternativa viável. Esse recurso tem sido visto com uma estratégia interessante para um país cuja extensão territorial e a falta de equidade na oferta de oportunidades educacionais são elementos marcantes e desfavoráveis.

Entretanto, é razoável questionar até que ponto a EaD está sendo realmente relevante na formação de professores. Entendemos que essa modalidade de ensino como formação continuada pode e deve ser incentivada pelos governos no sentido de possibilitar a formação em serviço, com grande crescimento profissional, mas, assim como a modalidade presencial, a EaD é sempre passível de aprimoramento e constante reflexão. Ou seja, se por um lado as novas tecnologias e a legislação que ampara a EAD revolucionaram esta modalidade , encontramos limites a ação da mesma.

Destacam-se no âmbito dos desafios, as seguintes ações:

  • entender a legislação adequadamente,;
  • superar a existência de áreas desprovidas de oportunidades educacionais;

Além disso, há que considerar as seguintes limitações:

  • dificuldades de acesso a internet;
  • incompatibilidade de horários;
  • impossibilidade de conciliar trabalho e estudo;
  • vencer o preconceito contra a EAD.

Sobre este último tópico, vale notar que a barreira abstrata do preconceito, por vezes, costuma ser mais difícil de ser transposta do que a barreira física da distância. Mas, afinal uma importante missão da educação no sentido amplo do termo não seria também a construção de um novo pensar?

No Brasil, avançamos muito nos últimos anos na expansão e na qualidade da educação ofertada, mas ainda há um caminho a percorrer e grandes discussões a se fazer para que o país ocupe um lugar de destaque no meio educacional em todos os níveis e modalidades.



Esud 2011


O VIII Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância (Esud)2011,acontece de 3 a 5 de outubro em Ouro Preto (MG). O evento é organizado pela Associação Universidade em Rede (UniRede) através de um consórcio de instituições públicas federais do estado de Minas Gerais, as universidades de Juiz de Fora, Ouro Preto, Lavras, Itajubá, Viçosa, Alfenas e São João del-Rei.
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