sexta-feira, 23 de setembro de 2011

I Seminário Nacional de Tutores da Educação a Distância


I Seminário Nacional de Tutores da Educação a Distância, é promovido pela AssociaJustificarção Nacional dos Tutores da Educação a Distância - ANATED e será realizado entre os dias 30/09 e 01/10 de 2011 na Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro. Com o tema “Construindo a identidade da Tutoria no Brasil”, o seminário visa mobilizar os profissionais que exercem a função de tutoria a divulgarem seus trabalhos, pesquisas e experiências vivenciadas no exercício da função. O público-alvo são os profissionais da educação, técnicos, gestores e coordenadores de instituições de ensino, alunos de graduação e pós-graduação à distância.Pesquisadores e estudiosos de várias partes do Brasil também estão sendo convidados para o seminário.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Investimento em tablets precisa ser orientado por planos pedagógicos


A compra de tablets para uso em escolas públicas, anunciada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, só alcancará os resultados esperados se vier acompanhada pela implementação de planos pedagógicos. É o que defendem professores da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília e especialistas em inclusão digital. Eles alertam, ainda, que a fragilidade na formação de docentes em tecnologia podem impossibilitar a utilização com viés educacional. O anúncio do edital para a compra dos tablets para uso já a partir do próximo ano aconteceu na última semana, durante a 15ª BienaldoLivro.
“Não é só saber operar. É preciso aprender a usar essa ferramenta de forma pedagógica”, comentou o professor Gilberto Lacerda. O docente acredita que o uso dos tablets é uma tendência mundial. “Há uma previsão para o aumento da acessibilidade de professores e alunos. Agora, isso depende do contexto. No

Brasil, precisamos formar docentes capazes de usufruir melhor dessas tecnologias”, afirma. Gilberto acredita que a ação é uma forma de dar continuidade ao Programa Um Computador por Aluno (PROUCA), que selecionou escolas brasileiras para receber infraestrutura para acesso à internet, capacitação de gestores e professores no uso da tecnologia. “A questão estrutural precisa ser compensada com ações de capacitação”, disse.

O professor Lúcio Teles também defende a iniciativa do Ministério da Educação. Ele acredita que o investimento é necessário. Porém, segundo ele, o Brasil ainda não está preparado para lidar com as possibilidades da ferramenta em sala. “O ideal é que existisse um programa de treinamento. Do contrário, o tablet pode virar um objeto obsoleto, que trará perda de tempo e dispersão em um ambiente que deveria ser de estudo”, afirma. Lúcio acredita que a construção de um projeto pedagógico é mais importante do

que a habilidade técnica para utilizar o dispositivo. “O grande desafio é encontrar o uso apropriado, elaborar uma ação estratégica. As crianças podem acabar usando o tablet para navegar na internet ou mandar mensagens para os amigos durante a aula”, afirma. “É preciso formação de professores. Temos essa pedra no meio do caminho”.
Internet - Dentre as funções exercidas pelos tablets, destaca-se o acesso à internet, a reprodução de vídeos e a visualização de fotos, textos (jornais, revistas e livros), além da possibilidade de uso de diversos aplicativos colaborativos, muitos deles ligados ao sistema de ensino-aprendizagem. Para o professor Lúcio, tarefas colaborativas podem ser um grande trunfo da ferramenta. “Você pode formar grupos de turmas e até de escolas diferentes em busca da resolução de um problema, por exemplo. Já as tarefas individuais podem tornar o ambiente escolar improdutivo

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O professor dos novos tempos


Um dos principais desafios das salas de aula, atualmente, é o fato de o aprendizado não mais acontecer exclusivamente a partir do professor. Na medi da em que o acesso à internet torna-se um hábito cada vez mais frequente, mesmo entre as crianças, o aluno de hoje tem acesso a um volume de informações muito maior que o estudante de outras épocas. Deste quadro, surge uma nova demanda, em especial para quem ensina: fazer das novidades tecnológicas um aliado para conquistar seus alunos. Saliento que é fundamental o professor saber adequar, ao ensino, as ferramentas de comunicação usadas por jovens e crianças hoje. Segundo Ligia Leite,"O professor de hoje precisa explorar pedagogicamente as redes sociais como fonte de informação e de interação, para que seus alunos possam construir conhecimento de maneira adequada às características e desafios da sociedade atual”.Como sugestão de leitura indico os livros da professora da UERG, Ligia Leite: Tecnologia Educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula (Ed. Vozes) e lançará, na Bienal do Livro, a obra :Com Giz e Lap Top (ed. WAK.

Só pelo iPad: Universidade de Yale elimina uso do papel


A Escola de Medicina da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, anunciou nesta terça-feira que começou a disponibilizar para cada um dos seus estudantes iPads 2 para que sejam usados durante as aulas teóricas e práticas. Segundo a instituição, o objetivo é substituir todos os materiais impressos pelos tablets, o que deve colaborar com a preservação da natureza e com a redução de gastos. Todo o material do currículo acadêmico, que antes era disponibilizado em apostilas impressas, poderá ser acessado

pelos tablets. "Nós constatamos que gastávamos muito dinheiro em materiais que os nossos estudantes não utilizam mais e que não são produtivos para o aprendizado", disse o assistente de conteúdo da instituição, Michael Schwartz. "Nós temos uma quantidade imensa de papel que precisa ser reciclado, isso também tem um custo elevado", afirma.
Além da economia de dinheiro e da preservação do ambiente, Schwartz garante que a tecnologia

vai trazer uma "nova dimensão" paro aprendizado. "Ao invés de disponibilizamos o conteúdo em cópias preto e branco, com o iPad todas as cores estão disponíveis. Isso é muito bom, principalmente para as disciplinas de anatomia, patologia e histologia", diz. O custo estimado com cada iPad de 64 GB é de aproximadamente US$ 900. Segundo a universidade, esse investimento é inferior ao montante gasto com os materiais utilizados por cada estudante durante a graduação.