No Brasil é assim:
1.Curso
Presencial: 80% ou + de aulas presenciais
2. Curso a Distância: + de 20% de aulas a distância
Estava explorando o material do Florida Keys Community College e
vejam que modelo interessante, ainda que bastante simples e intuitivo:
1.Curso Presencial: + de 70% das aulas presenciais
2. Curso Híbrido: 30% a 79% das aulas a distância
3. Curso Online ou por Videoconferência: 80% ou + das aulas a distância
Então há pelo menos 3 diferenças importantes no modelo do FKCC:
a) Há uma categoria intermediária (e essencial, que cobre quase
todo o espectro) entre o presencial e a EaD: os cursos híbridos;
b) Há uma diferenciação clara entre Cursos Online (mais
assíncronos) e Cursos por Videoconferência (mais síncronos); aqui no Brasil,
muitos defendem que EaD é sinônimo de Educação Online assíncrona, e tudo o que
não fosse online seria retrógrado, ultrapassado e não-interativo;
c) A porcentagem que
define o presencial por lá é menor: o curso só deixa de ser considerado
presencial quando pelo menos 30% das aulas ocorrem a distância; mas mesmo assim
não passa a ser considerado imediatamente a distância, e sim híbrido.
E tem outra diferença
muito interessante, mas que não está na comparação. Um curso pode ser oferecido
presencialmente, no modelo híbrido ou a distância. O preço, entretanto, é o
mesmo. No Brasil, a EaD foi aborvida pelo sistema como uma maneira de as
Instituições de Ensino ganharem dinheiro: um centro de lucro. Aquele formato
pdf+testes (múltipla escolha), professor (conteudista) pago só uma vez (para a
produção do material) e um tutor ganhando muito, muito menos que um professor,
assim podemos ter ofertas de EaD muito muito mais baratas do que no presencial.
No FKCC, o valor dos cursos presenciais, híbridos e a distância é o mesmo, mas
taxas adicionais podem ser cobradas no caso dos cursos que não são presenciais,
pois usam tecnologias adicionais. Ou seja, o professor continua sendo
professor, remunerado etc.
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