ABERTURA DAS OLIMPIADAS DE
TÓQUIO
Evento de mais de três horas de duração levou mensagens
de agradecimento aos profissionais de saúde e de esperança em meio à Pandemia. Das
dores, o Japão quis tirar lições. Os discursos oficiais
falavam de solidariedade e gratidão. Diante de um estádio sem público e de um
espetáculo com número limitado de figurantes e atletas.
A festa apostou em simplicidade e emoção. Mostrou tradições
milenares e o teatro clássico japonês. Mas na transição para o Japão moderno
Drones formaram a logomarca dos jogos e o planeta
terra, ao som de “Imagine” - lembrando John Lennon e Yoko Ono.
Os donos da casa foram hospitaleiros - como manda a etiqueta local. Dividiram a bandeira olímpica com atletas de todos os continentes e um representante do time de refugiados, que a repassaram para heróis do dia a dia, em seus uniformes de trabalho. Pombas brancas em projeções de luz e origamis.
As crianças revelaram o segredo mais bem guardado da noite.
Na abertura das Olimpíadas mais iguais da história, as mulheres brilharam do
início ao fim. O brilho do fogo olímpico.
A tenista Naomi Osaka acendeu a pira e entrou para uma lista histórica - mas
ainda desigual. Até hoje, somando atletas e não atletas que tiveram a honra de
serem protagonistas do momento mais simbólico dos Jogos, foram 20 homens e 9
mulheres.
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