sábado, 5 de junho de 2010

CONGRESSO IBERO-LUSO-BRASILEIRO DE 2010


Introdução

O Congresso Ibero-Luso-Brasileiro de Política e Administração da Educação realizou-se no período de 29 de abril a 02 de maio de 2010 nas cidades de Elvas em Portugal e de Cáceres e Mérida na Espanha, com atividades preliminares em Lisboa, onde os brasileiros se reuniram antes do evento. O Congresso, que foi organizado e promovido conjuntamente pela Associação Nacional de Política e Administração da Educação (ANPAE), o Fórum Português de Administração Educacional (FPAE) e o Fórum Europeu de Administradores da Educação FEAE, integrou três eventos em uma única programação: I Congresso Ibero-Brasileiro; VI Congresso Luso-Brasileiro; e IV Congresso do Fórum Português de Administração Educacional

Objetivos

Cito Apenas um dos objetivos do Congresso: “O Congresso ofereceu, assim, um espaço privilegiado de educação comparada e de diálogo e articulação entre instituições e especialistas em políticas públicas e processos de regulação e gestão educacional inseridos em distintas realidades econômicas, políticas e culturais.”

Tema dos debates

Os debates do Congresso – que teve como tema central Espaço Público da Educação: emergência de políticas e práticas de gestão local, regional e nacionalgiraram em torno de quatro eixos temáticos.

Participantes

O evento despertou particular interesse da comunidade anpaeana, bem como de Portugal e da Espanha. Duzentos e catorze brasileiros se inscreveram no Congresso, todos anpaeanos no gozo de seus direitos associativos. Mais de 100 educadores portugueses e 40 espanhóis se associaram ao evento. Da programação acadêmica do Congresso constam 117 trabalhos de pesquisa científica de autores brasileiros que passaram pelo crivo do Comitê Científico e que serão publicados no CD-ROM do Congresso.

CONCLUSÃO

O Congresso Ibero-Luso-Brasileiro de 2010 foi uma experiência nova no âmbito da ANPAE, que merece uma avaliação especial. O primeiro desafio foi o da organização do evento, por ter sido promovido conjuntamente por três associações de três países diferentes. O desafio se acentuou pelo fato de ter sido realizado em três sedes diferentes de dois países diferentes. Cada um dos três países teve sua própria Comissão Organizadora Nacional e seu Comitê Científico Nacional. Cada um dos três países se responsabilizou pela divulgação do evento, pelas inscrições e respectivas taxas de inscrição, pela submissão e seleção de trabalhos, conferencistas e coordenadores de sessões de debates. A coordenação geral dos eventos foi exercida pela Comissão Organizadora Internacional, constituída pelos presidentes das três associações promotoras do Congresso: ANPAE do Brasil, FPAE de Portugal e FEAE da Espanha

O Congresso Ibero-Luso-Brasileiro de 2010 é certamente um passo importante na trajetória internacional da ANPAE. Novos passos certamente hão seguir. Nesse contexto, uma das propostas em consideração é celebrar o próximo Congresso Ibero-Americano e Luso-Brasileiro em São Paulo, no primeiro semestre de 2011, por ocasião

do XXV Simpósio Brasileiro de Política e Administração da Educação, comemorativo do Jubileu de Ouro da ANPAE.

MEU TRABALHO

NOVAS TECNOLOGIAS: APOIO PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO BRASIL

Neste artigo refletimos, inicialmente, através de uma abordagem qualitativa documental, sobre o incentivo ao uso das novas tecnologias da informação e comunicação, encontrado nos diversos Programas de Políticas Públicas em Educação, do Ministério da Educação e na legislação educacional. Daremos ênfase principalmente aos assuntos ligados a área de Educação Superior a Distância, e aos paradigmas da formação de professores através das políticas públicas propostas pelo Governo Federal, e dos cursos de formação de professores. Os documentos legais tais como a (LDB) — Lei n° 9.394/96; os Referenciais para Formação de Professores (1999) e o Plano Nacional de Educação (PNE - 2001) constituem avanços para o desenvolvimento de uma nova proposta na formação de professores. Uma análise minuciosa destes documentos evidencia que a formação de docentes adquire ênfase bastante distinta daquela que até então lhe fora dispensada na agenda das políticas educacionais brasileiras. Esses marcos definem o anúncio de um tempo onde a formação de professores se constitui como objeto central das políticas públicas em educação.

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