O artigo "Algumas considerações sobre o www.dominiopublico.gov.br" de minha autoria foi publicado na Revista 5º encontro de Bibliotecas Públicas e Escolares no contexto das novas mídias...Edição comemorativa do 5º Encontro das Bibliotecas..Artigos intessantes...vale a pena leitura.
Não faz muito tempo, recebi via e-mail um apelo para que o sítio da biblioteca digital do Ministério da Educação, o Domínio Público não fosse desativado. Acredito que a mensagem deva ter chegado a milhares de cidadãos, que assim como eu, ficaram em polvorosa diante da iminente desativação de um tesouro histórico-cultural-digital. Lançado em 2004, com um acervo de 500 obras (que cresce em proporções geométricas graças ao empenho do MEC e hoje totaliza quase 200 mil arquivos disponíveis), sua proposta é compartilhar o conhecimento de forma democrática a todo e qualquer usuário da Internet, servindo de referência para professores, alunos, acadêmicos e para toda a população. É definitivamente um espaço aberto para mais um tipo de convergência da sociedade em prol da cultura e da educação, sem falar na questão da preservação e disseminação da literatura, artes e música. O internauta poderá: apreciar pinturas dos mestres consagrados, tais como Da Vinci; escutar músicas; ler Machado de Assis, Dante Alighieri; ler historinhas infantis, fábulas; pesquisar artigos científicos, teses e dissertações e acompanhar os vídeos da TV Escola, por exemplo. Eis uma diversidade que torna o espaço essencialmente democrático, cuja missão alinha-se ao perfil diverso dos usuários da rede mundial de computadores. Diante do risco de ser desativado, as pessoas foram sensibilizando. Consequentemente, os acessos, e-mails enviados e os chamados hints (entendido como qualquer resposta do servido a uma solicitação feita pelo navegador) aumentaram substancialmente. Assim, o portal parece estar longe de cair no ostracismo. Contudo, cabe a nós, educadores e formadores de opinião a divulgação de boas fontes de pesquisa como essa. Assim, a Internet pode ser encarada não como uma concorrente das bibliotecas convencionais, mas sim como uma complementação para direcionar nosso estudantes também no ambiente virtual de aprendizagem (AVA).. Um dos objetivos a que se pretende é também “induzir uma ampla discussão sobre as legislações relacionadas aos direitos autorais - de modo que a "preservação de certos direitos incentive outros usos" -, e haja uma adequação aos novos paradigmas de mudança tecnológica, da produção e do uso de conhecimentos. Apesar das estatísticas reconfortantes do sítio, é triste perceber que alguns milhares de acessos mensais ainda são pequenos em se comparando com outros tipos de acesso da web, sem contar os vídeos virais que chegam a avalassadores milhões de acessos em menos de 24 horas!Fica aqui o recado a quem possa interessar: vale a organizar uma biblioteca digital também em nossos computadores pessoais. Se faltar inspiração, no www.dominiopublico.gov.br o leitor poderá conferir os 50 títulos mais baixados também
Não faz muito tempo, recebi via e-mail um apelo para que o sítio da biblioteca digital do Ministério da Educação, o Domínio Público não fosse desativado. Acredito que a mensagem deva ter chegado a milhares de cidadãos, que assim como eu, ficaram em polvorosa diante da iminente desativação de um tesouro histórico-cultural-digital. Lançado em 2004, com um acervo de 500 obras (que cresce em proporções geométricas graças ao empenho do MEC e hoje totaliza quase 200 mil arquivos disponíveis), sua proposta é compartilhar o conhecimento de forma democrática a todo e qualquer usuário da Internet, servindo de referência para professores, alunos, acadêmicos e para toda a população. É definitivamente um espaço aberto para mais um tipo de convergência da sociedade em prol da cultura e da educação, sem falar na questão da preservação e disseminação da literatura, artes e música. O internauta poderá: apreciar pinturas dos mestres consagrados, tais como Da Vinci; escutar músicas; ler Machado de Assis, Dante Alighieri; ler historinhas infantis, fábulas; pesquisar artigos científicos, teses e dissertações e acompanhar os vídeos da TV Escola, por exemplo. Eis uma diversidade que torna o espaço essencialmente democrático, cuja missão alinha-se ao perfil diverso dos usuários da rede mundial de computadores. Diante do risco de ser desativado, as pessoas foram sensibilizando. Consequentemente, os acessos, e-mails enviados e os chamados hints (entendido como qualquer resposta do servido a uma solicitação feita pelo navegador) aumentaram substancialmente. Assim, o portal parece estar longe de cair no ostracismo. Contudo, cabe a nós, educadores e formadores de opinião a divulgação de boas fontes de pesquisa como essa. Assim, a Internet pode ser encarada não como uma concorrente das bibliotecas convencionais, mas sim como uma complementação para direcionar nosso estudantes também no ambiente virtual de aprendizagem (AVA).. Um dos objetivos a que se pretende é também “induzir uma ampla discussão sobre as legislações relacionadas aos direitos autorais - de modo que a "preservação de certos direitos incentive outros usos" -, e haja uma adequação aos novos paradigmas de mudança tecnológica, da produção e do uso de conhecimentos. Apesar das estatísticas reconfortantes do sítio, é triste perceber que alguns milhares de acessos mensais ainda são pequenos em se comparando com outros tipos de acesso da web, sem contar os vídeos virais que chegam a avalassadores milhões de acessos em menos de 24 horas!Fica aqui o recado a quem possa interessar: vale a organizar uma biblioteca digital também em nossos computadores pessoais. Se faltar inspiração, no www.dominiopublico.gov.br o leitor poderá conferir os 50 títulos mais baixados também
O termo “domínio público” corresponde à uma condição das obras que perdem os direitos autorais.I sso a partir de algumas décadas a partir do falecimento do autor. O prazo estipulado varia de país para país ( de 50 a 100 anos após o falecimento do autor).
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